Permitir-me

Paula Alves
Algumas vezes na vida nos damos o direito de parar e refletir sobre a vida, os medos, os amores perdidos e conquistados, as aspirações importantes ou supérfluas...
Hoje decidi me permitir essa reflexão. Deixar um pouco de lado as esperanças colocadas em mim e as máscaras que cobrem minha alma. Decidi permitir-me. Um amor, uma amizade, um riso, uma lágrima, um descanso só meu.
Conseguir calar dentro de mim as vozes dos compromissos, das cobranças, das responsabilidades e deixar florescer o silêncio para que em meio à solidão transborde minha essência. Sim, a essência de que sou feita. A última parte do “eu” que me constitui. Tenho medo de perdê-la, se é que ela já não se foi.
Não sei se luto por mim ou pelos outros. Se as aspirações são minhas ou se tornaram minha. Já não sei dizer quem sou. Talvez nunca tenha sido nada. Talvez tenha me perdido em meio às palavras, sofrimentos, desilusões e desencantos da vida. Ou talvez fosse neste meio que mais busquei o que realmente eu sou.
É difícil ser! Mais difícil ainda chegar a ser! É por isso que decidi me permitir. Pretendo encontrar o que realmente sou dentro do embaralhado de “eus” que se tornou minha vida. Deixar que a solidão me aponte o caminho e que o silêncio me mostre o modo de seguir.
Preciso encontrar forças nas minhas fraquezas. Ter a coragem de aceitar minhas fragilidades e, então, passar a superá-las. Preciso mostrar-me a mim mesma como um ser fraco, debilitado e limitado, para, então romper as barreiras. Eu preciso ser... ou pelo menos encontrar o caminho para ser.
Por isso eu me permito por tempo indeterminado. Aviso lhes que talvez não me reconheçam ao me encontrar. Pois, neste momento, não sou uma idealização alheia, mas o florescer de uma alma limitada e livre.
Hoje decidi me permitir essa reflexão. Deixar um pouco de lado as esperanças colocadas em mim e as máscaras que cobrem minha alma. Decidi permitir-me. Um amor, uma amizade, um riso, uma lágrima, um descanso só meu.
Conseguir calar dentro de mim as vozes dos compromissos, das cobranças, das responsabilidades e deixar florescer o silêncio para que em meio à solidão transborde minha essência. Sim, a essência de que sou feita. A última parte do “eu” que me constitui. Tenho medo de perdê-la, se é que ela já não se foi.
Não sei se luto por mim ou pelos outros. Se as aspirações são minhas ou se tornaram minha. Já não sei dizer quem sou. Talvez nunca tenha sido nada. Talvez tenha me perdido em meio às palavras, sofrimentos, desilusões e desencantos da vida. Ou talvez fosse neste meio que mais busquei o que realmente eu sou.
É difícil ser! Mais difícil ainda chegar a ser! É por isso que decidi me permitir. Pretendo encontrar o que realmente sou dentro do embaralhado de “eus” que se tornou minha vida. Deixar que a solidão me aponte o caminho e que o silêncio me mostre o modo de seguir.
Preciso encontrar forças nas minhas fraquezas. Ter a coragem de aceitar minhas fragilidades e, então, passar a superá-las. Preciso mostrar-me a mim mesma como um ser fraco, debilitado e limitado, para, então romper as barreiras. Eu preciso ser... ou pelo menos encontrar o caminho para ser.
Por isso eu me permito por tempo indeterminado. Aviso lhes que talvez não me reconheçam ao me encontrar. Pois, neste momento, não sou uma idealização alheia, mas o florescer de uma alma limitada e livre.
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